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A tecnologia de energia solar flutuante no Brasil

  • rfprojetos11
  • 7 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

A tecnologia de energia solar flutuante é uma novidade no Brasil e foi trazida da França pela empresa brasileira Sunlution, por meio da criação de uma joint venture com a Ciel & Terre International, fabricante do flutuador solar. “Estudos feitos na Europa e Ásia mostram que os flutuadores reduzem em até 70% o nível de evaporação dos reservatórios”, diz Orestes Gonçalves, diretor da Sunlution.

Segundo Gonçalves, a ideia é aproveitar as vantagens de infraestrutura já existentes nas instalações hidrelétricas para que as operações da geração solar possam ser otimizadas. “Como a estrutura está toda pronta, não há necessidade de se investir em transmissão ou em subestação, como acontece em muitos projetos solares, por exemplo”, ressalta.

Estudos feitos em usinas solares flutuantes da Europa e Ásia, locais onde o nível de irradiação é bem menor do que no território brasileiro, mostram que a tecnologia de geração solar no espelho d'água gera aproximadamente 14% a mais de eletricidade do que a geração solar em terra ou no telhado.

De acordo com os estudos realizados pela fabricante francesa Ciel & Terre International, detentora do Hidrélio®, tecnologia aplicada de estruturas plásticas flutuantes e utilizada em mais 40 usinas no mundo, o aumento de geração de energia se deve em função do resfriamento da temperatura dos painéis fotovoltaicos instalados no espelho d'água.

"Os painéis fotovoltaicos funcionam a partir da irradiação solar, mas a incidência de calor em um terreno ou em um telhado pode comprometer a eficiência energética. Quando instalado em um reservatório ou em um curso d'água, o sistema tem um ganho significativo de geração de energia", afirma Orestes Gonçalves, diretor da Ciel & Terre Brasil.

"Outra vantagem de gerar energia solar na água é possibilitar um uso mais nobre da terra, seja para a agricultura ou outras atividades primordiais do ser humano", acrescenta Gonçalves. O diretor da Ciel & Terre Brasil.

A própria Cesp, de forma inovadora, fez estudos na usina solar flutuante instalada no reservatório de Porto Primavera e os resultados de eficiências dos painéis ficaram acima dos 14% verificados na Europa e na Ásia.

O primeiro projeto-piloto no mundo, de exploração de energia solar em lagos de usinas hidrelétricas, com uso de flutuadores, foi lançado em Março do ano passado na Hidrelétrica de Balbina, no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas.

As placas fotovoltaicas flutuantes no reservatório da usina amazonense vão gerar, inicialmente, um megawatt (MW) de energia. A previsão é que em outubro de 2017 a potência seja ampliada para cinco MW, o que é suficiente para abastecer, por exemplo, 9 mil casas.

Fonte: Brasil Engenharia


 
 
 

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